Entorses de tornozelo
Normalmente acontecem na prática esportiva, como basquete, futebol ou corrida, ou mesmo saindo do carro ou pisando em um buraco.
Sintomas da entorse de tornozelo
Geralmente a entorse de tornozelo é leve, podendo ocorrer inchaço local, e a pessoa sente uma pequena dor, porém, ainda assim, consegue voltar a andar normalmente e a praticar a atividade física.
Na maioria das vezes, a entorse ocorre com o pé para dentro e acontece uma lesão da região lateral do tornozelo, podendo ocorrer também lesão medial.
Em casos mais graves, pode ocorrer lesão ligamentar do tornozelo. Nesses casos, a pessoa torce o pé e sente uma dor muito forte que incapacita a andar e a voltar à atividade física. É comum ocorrer o inchaço significativo do tornozelo e hematomas. Esses são sinais de maior gravidade e possível lesão ligamentar.
Diagnóstico da entorse de tornozelo
A entorse de tornozelo pode ocasionar fraturas em casos mais graves, sendo importante realizar uma radiografia para descartar esses casos.
Descartados os casos de fraturas, podemos classificar a entorse e verificar se houve lesão ligamentar. Essa classificação não necessita de nenhum exame de imagem, somente o exame físico e os sintomas são suficientes.
- Grau I (leve)
- Estiramento traumático dos ligamentos, mantendo-os intactos;
- Dor e edema discretos, sem perda funcional do tornozelo;
- Testes de estresse negativos.
- Grau II (moderado)
- Ruptura ligamentar parcial;
- Dor e dificuldade para marchas mais intensas;
- Atividade funcional limitada e tornozelo instável.
- Grau III (grave)
- Ruptura completa dos ligamentos;
- O paciente não consegue se apoiar no solo;
- Grande edema, dor e incapacidade funcional do tornozelo.
Também podemos pedir uma ressonância magnética para avaliar a melhora das lesões dos ligamentos e da cartilagem óssea como exame complementar.
Tratamento da entorse de tornozelo
Na maioria das vezes, o tratamento é não-cirúrgico, até mesmo em casos de lesões completas dos ligamentos.
- Lesões graus I e II
- Estáveis = tratamento conservador “PRICE” (Protection, Rest, Ice, Compression, Elevation) + anti-inflamatórios;
- Imobilização pode ser usada por 1 ou 2 semanas, e as muletas também até que o paciente consiga andar com apoio;
- FST após 2 semanas – ADM, propriocepção e alongamento do T. Sural e fortalecimento dos Fibulares;
- Em geral ocorre melhora clínica ao final da terceira ou quarta semana.
- Lesões grau III
- PRICE nos primeiros dias, depois tala em “U”, com leve dorsiflexão e eversão, por 4 semanas;
- O tratamento conservador funcional ainda seria melhor que o cirúrgico;
- O reparo cirúrgico tem sido indicado em atletas.
A imobilização mais usada é o Aircast ou a bota ortopédica.
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